Como mãe, adoro esse texto... (pude reler no blog de uma amiga , também mãe e profissional que faz maravilhas cheias de encanto...) e até achei que já tinha postado ele por aqui...
Não há nada mais importante para a vida de um ser humano do que ser amado pela mãe, presença de mãe não se substitui, mãe é uma figura mágica, onde buscamos, amor, carinho, acolhimento... isso segue por toda vida...
Mulheres que podem mergulhar na vida da maternidade, devem fazê-lo sem culpa e com a certeza de que estarão contribuindo para um mundo melhor... semeando no mundo uma semente de amor, cuidada com carinho, com tempo, com respeito... os primeiros 7 anos de vida de uma criança são marcados por aprendizados, descobertas e sensações que a mãe mais do que ninguém sabe compreender e acolher!
Sei e sinto que estamos em uma fase onde a mulher é cobrada em seus vários papéis, a independência feminina tão almejada trouxe muitas consequências... e muitas expectativas...
Saber lidar com isso não é tarefa fácil...
Sábias as mulheres que conseguem ter clareza em fazer suas escolhas, que conseguem manter-se conectadas com sua essência, que conseguem se orgulhar de serem mulheres, mães, amantes, esposas, namoradas e profissionais... do jeito possível e não idealizado! Tarefa de uma vida!
Fica ai então o texto e a reflexão...
Profissão: Mãe
"Uma mulher foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar sua profissão.
Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
- O que lhe pergunto é se tem algum trabalho senhora! - diz o funcionário.
- Claro que tenho! Sou mãe! - exclamou.
- Não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar dona de casa. - disse o funcionário friamente.
Não voltei a me lembrar desta história até me encontrar em uma situação idêntica.
Atendeu-me uma funcionária de carreira, eficiente, segura, dona da situação, e perguntou:
- Qual é a sua ocupação?
Respondi com segurança e autoridade:
- Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e Relações Humanas.
A funcionária fez uma pausa e me olhou como que diz que não entendeu bem.
Eu repeti, pausadamente, as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo no questionário oficial.
- Posso perguntar, o que faz exatamente? - diz a funcionária instigada.
- Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e campo experimental ( normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família) e já recebi quatro projetos ( todas meninas!). Trabalho em regime de dedicação exclusiva ( alguma mulher discorda?), com uma carga horária de 14 horas diárias ( para não dizer 24 horas).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que ao acabar de preencher o formulário, levantou-se e pessoalmente me abriu a porta.
Ao chegar em casa, com o título da minha carteira erguido, fui recebida pela minha equipe:
Uma com 13 anos, outra com 7 e a terceira com 4. Ao longe, pude ouvir o meu mais novo experimento ( um bebê de 6 meses), testando mais uma tonalidade de voz.
Senti-me triunfante! Maternidade, que carreira gloriosa!
Assim, as avós deveriam ser chamadas de Doutoras-Sênior em Desenvolvimento Infantil e Relações -humanas e as tias, Doutoras-Assistentes!
Doutoras na arte de fazer uma vida melhor!"
Acho ainda que aos pais, maridos e companheiros caberia ou deveria existir o cargo de: Auxiliar, Assistente ou Substituto temporário da Doutora em Desenvolvimento Infantil e Relações Humanas em muitos momentos... Não é verdade?!
2 comentários:
lindo Manu!!!!!!!
Flor, dia 29 estaremos indo para aí, níver do filhinho mais novo da Paula.
Quem sabe no domingo consigamos nos ver?q achas?bjos
Adorei Manu!
bjos
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