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terça-feira, 19 de abril de 2016

Movimento Criativo!!!

                          Nasce um novo projeto!!!



  Sabemos que é através da brincadeira que a criança organiza seu mundo interno, suas emoções, fantasias, experimenta situações e treina suas habilidades sociais. Em grupo ela pode reconhecer-se como ser social.
  Acreditando na infância como base para a construção de um ser humano consciente, seguro de suas escolhas e feliz, nós da Casa da Tia Arteira desenvolvemos atividades lúdicas e terapêuticas com o objetivo de criar espaço para a criança expor e organizar seus sentimentos, conhecer e desenrolar seu mundo interno e experimentar com segurança e liberdade junto ao grupo inúmeras experiências onde a conversa e o brincar promovem saúde e bem estar.



  Com base em conhecimentos de psicologia da educação, terapia familiar, técnicas colaborativas, psicomotricidade, dinâmicas de grupos, filosofia da yoga, etc. Criamos um espaço onde através de jogos terapêuticos, contração de histórias, oficinas, fantasias, culinária, atividades de circo, yoga, técnicas de relaxamento e respiração, atividades ao ar livre, roda de conversa, aconselhamento, entre outras, a criança poderá experimentar sentimentos e sensações visando resolver seus conflitos internos.


  Montamos estratégias para trabalhar questões emocionais buscando habilidades como: cooperação, reflexão, liderança, negociação, socialização, etc. Buscando o autoconhecimento, trabalhando autoestima e autoimagem, sensibilidade, empatia, reconhecimento dos sentimentos, atenção as atividades propostas serão sempre acompanhadas de psicólogo, educador físico e recreacionista, visando um trabalho amplo e completo.



  Atualmente a ansiedade, insegurança, teimosia, timidez, medos, fobias, angústias e tristezas são alguns dos sintomas comuns que nossas crianças apresentam devido a vida agitada, dificuldades em compreender situações estressantes, mudanças, situações traumáticas ou quaisquer outras causas que venham a desorganizar seu mundo interno.


  Inicialmente será realizada uma entrevista com os pais visando esclarecer dúvidas e entender a busca pelo trabalho. Após isso são definidos 5 encontros semanais com a criança no grupo terapêutico,  finalizamos com uma devolutiva aos pais onde reavaliamos a necessidade da continuidade do trabalho ou o encerramento dos encontros. Também existe a opção de encontros livres, sempre que a criança ou os pais sentirem vontade ou necessidade de participar.



  Os encontros acontecem na Casa da Tia Arteira (Rua Germano Westarb, 155 Vorstadt - Blumenau/SC).
  Todas as segundas feiras das 13:30h as 16:30h.  
  Ligue pra gente e agende uma tarde experimental: (47) 3209-9172

                                       Vem brincar com a gente!!!










sexta-feira, 4 de março de 2011

Sobre Desenvolvimento Infantil...

Encontrei este texto na net, em um site de brinquedos, muito bom... muitas dicas úteis aos pais, educadores e interessados no desenvolvimento infantil...
Fala-se muito desta primeira fase em que a criança começa a mudar seu comportamento, colocando-se mais no mundo... os pais preocupam-se, e surgem muitas dúvidas sobre condutas e criticas sobre a forma de educar. Gostei muito do texto a seguir pois fala de forma clara, objetiva e resumida deste momento da primeira infância. Espero que os interessados gostem também...


"Os Terríveis Dois Anos! De repente, aquela criança meiga e obediente, que era seu anjinho, passa a berrar, gritar, espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se e atira o que estiver à mão para todos os lados. Choraminga cada vez que solicita algo. Diz não para tudo, resiste em seguir qualquer orientação sua, a aceitar com tranquilidade suas decisões, seja para trocar uma roupa, sair de um local, guardar um brinquedo e já não atende seus pedidos mais simples. Parece ser sempre “do contra”. O que será que está acontecendo?

A fase dos dois anos de idade é um período de grandes mudanças para a criança. Até então, ela seguia os modelos e decisões dos pais. Gradualmente, ela passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como ser “independente” dos pais.
Alguns especialistas chamam esse período de “terrible twos” ou terríveis dois anos, outros o chamam de “primeira adolescência”. O fato é que a principal característica dessa fase (que pode ir de 1 ano e meio a 3 anos de idade) é a oposição. Nosso pequeno insiste em querer exatamente o oposto do que queremos. Temos expectativas positivas e até razoáveis, mas ele insiste em dizer "NÃO!" ou simplesmente em se debulhar em lágrimas.
E o que fazer para passar por esta fase delicada sem causar prejuízos para o desenvolvimento saudável dos nossos filhos?

Tudo isso acontece porque, ao mesmo tempo em que a criança quer tomar suas decisões, ela ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente responde: “macarrão”. Mas quando você chega com o prato de comida ela diz: “eu não quero isso!”. Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer “preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação.
É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais (por mais que isso não pareça possível).


A criança tem como dever adquirir habilidades para fazer escolhas apropriadas. E para ajudá-la nessa tarefa, ofereça a ela opções determinadas em todas as oportunidades. A criança ainda precisa da segurança de saber que não está sozinha e não tem a obrigação de saber e decidir tudo. Ele pode demonstrar frustração ao receber direcionamentos, mas ficará perdido se receber muitas alternativas, o que o deixará mais angustiado. Duas ou três alternativas são suficientes. Tenha certeza de que suas alternativas são possíveis de serem cumpridas. Quando chegar a hora de comer, ao invés de perguntar “o que quer comer?”, diga “você quer uma banana ou uma maçã?”. Isso fará seu filho sentir os limites impostos por você (dando-lhe segurança), mas ao mesmo tempo a liberdade de exercer seu poder sobre esses limites.
Paciência, firmeza e determinação ajudarão a superar essa fase."
(Larissa Fonseca é pedagoga, pós-graduada em educação infantil e psicopedagogia. Especialista no Universo do Brincar pelo Centro de Estudos Filosóficos Palas Athena e em psicanálise e educação pelo Instituto de Psicologia da USP. Coordenadora pedagógica da Escola de Educação Infantil Bilíngue Tiny People.)

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