quarta-feira, 22 de setembro de 2010

fotos... Álbum aniversário do Enrico...


Esse foi um trabalho que adorei fazer... fotografei e montei o album do filhote de uma amiga... queridos!
O álbum ficou lindo! A mãe do aniversariante caprichou tanto nos detalhes que eu não queria perder nenhum registro... e tudo ficou uma graça... uma lembrança para sempre! Adorei vem minha amiga linda, feliz da vida abraçada no álbum... bjos para vcs!!!




Sobre Demônios e Pecados...

Ando lendo Rubem Alves, entre outras coisas... e este livro: "Sobre Demonios e Pecados" é muito bom!!!
Entre outras questões, Rubem Alves fala em "exorcisar" nossos demônios internos, e que a psicanálise, ou a psicoterapia, acho eu, são formas modernas de exorcismo.
Explico: no processo terapêutico procura-se nomear o "desconhecido", conhecer o "desconhecido"... E quando esse conhecimento é possível, quando temos acesso ao nosso lado sombra, quando achamos os nossos demônios (que são muitos ok? em todos nós!), pode-se falar sobre isso, nomeá-los e conhecer a sensação de entendimento que traz uma liberdade de alma...
Conversa de Psicólogo? Claro...pode ser, é este o propósito do blog... e o meu trabalho que amo de paixão...
Bom, o livro inica assim... "Mais poderoso que o nome do "demônio" é o riso. Quando ele começar a atormentá-lo, ponha-se a rir. Os demônios que moram em você fugirão apavorados. Porque, como disse Nietzsche, maravilhoso exorcista, os demônios são o "espírito da gravidade" e não suportam a leveza do riso."
 Adorei isso... A leveza do riso!!! É isso: eu adoro rir! Adoro a leveza do sorriso, da risada... Lembrei-me das pessoas que eu amo e que me fazem rir muito quando estamos juntas, afugentando, exorcisando todos os demônios presentes... Pessoas leves, de riso fácil atrem os anjos de proteção...

domingo, 19 de setembro de 2010

Só para pensar...


"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."  (desconheço o autor...)

sábado, 18 de setembro de 2010

Sobre Coragem e Consciência...



GANHEI CORAGEM :
Rubem Alves
"Mesmo o mais corajoso entre nós só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece",observou Nietzsche. É o meu caso.
Muitos pensamentos meus, eu guardei em segredo. Por medo. Alberto Camus, leitor de Nietzsche, acrescentou um detalhe acerca da hora em que a coragem chega:
"Só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos". Tardiamente. Na velhice.
Como estou velho, ganhei coragem.Vou dizer aquilo sobre o que me calei:
"O povo unido jamais será vencido", é disso que eu tenho medo.
Em tempos passados, invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política.
Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou o seu lugar: a democracia é o governo do povo.
Não sei se foi bom negócio; o fato é que a vontade do povo, além de não ser confiável, é de uma imensa mediocridade. Basta ver os programas de TV que o povo prefere. A Teologia da Libertação sacralizou o povo
como instrumento de libertação histórica. Nada mais distante dos textos bíblicos. Na Bíblia, o povo e Deus andam sempre em direções opostas. Bastou que Moisés, líder, se distraísse na montanha para que o povo, na planície, se entregasse à adoração de um bezerro de ouro.
Voltando das alturas, Moisés ficou tão furioso que quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos.
E a história do profeta Oséias, homem apaixonado! Seu coração se derretia ao contemplar o rosto da mulher que amava! Mas ela tinha outras ideias. Amava a prostituição. Pulava de amante e amante enquanto o amor de Oséias pulava de perdão a perdão. Até que ela o abandonou. Passado muito tempo, Oséias perambulava solitário pelo mercado de escravos. E o que foi que viu? Viu a sua amada sendo vendida como escrava.
Oséias não teve dúvidas. Comprou-a e disse: "Agora você será minha para sempre."
Pois o profeta transformou a sua desdita amorosa numa parábola do amor de Deus.
Deus era o amante apaixonado. O povo era a prostituta. Ele amava a prostituta, mas sabia que ela não era confiável. O povo preferia os falsos profetas aos verdadeiros, porque os falsos profetas lhe contavam mentiras.
As mentiras são doces; a verdade é amarga.
Os políticos romanos sabiam que o povo se enrola com pão e circo. No tempo dos romanos, o circo eram os cristãos sendo devorados pelos leões.
E como o povo gostava de ver o sangue e ouvir os gritos! As coisas mudaram.
Os cristãos, de comida para os leões, se transformaram em donos do circo.
O circo cristão era diferente: judeus, bruxas e hereges sendo queimados em praças públicas.
As praças ficavam apinhadas com o povo em festa, se alegrando com o cheiro de churrasco e os gritos.
Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem.
Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas.
Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis.
Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
Indivíduos são seres morais. Mas o povo não é moral.
O povo é uma prostituta que se vende a preço baixo.
Seria maravilhoso se o povo agisse de forma racional, segundo a verdade e segundo os interesses da coletividade. É sobre esse pressuposto que se constrói a democracia. Mas uma das características do povo é a facilidade com que ele é enganado.
O povo é movido pelo poder das imagens e não pelo poder da razão.
Quem decide as eleições e a democracia são os produtores de imagens. Os votos, nas eleições, dizem quem é o artista que produz as imagens mais sedutoras.
O povo não pensa. Somente os indivíduos pensam. Mas o povo detesta os indivíduos que se recusam a ser assimilados à coletividade.
Uma coisa é a massa de manobra sobre a qual os espertos trabalham.
Nem Freud, nem Nietzsche e nem Jesus Cristo confiavam no povo.
Jesus foi crucificado pelo voto popular, que elegeu Barrabás.
Durante a revolução cultural, na China de Mao-Tse-Tung, o povo queimava violinos em nome da verdade proletária. Não sei que outras coisas o povo é capaz de queimar.
O nazismo era um movimento popular. O povo alemão amava o Führer. O povo, unido, jamais será vencido!
Tenho vários gostos que não são populares.
Alguns já me acusaram de gostos aristocráticos. Mas, que posso fazer? Gosto de Bach, de Brahms, de Fernando Pessoa, de Nietzsche, de Saramago, de silêncio; não gosto de churrasco, não gosto de rock, não gosto de música sertaneja, não gosto de futebol.
Tenho medo de que, num eventual triunfo do gosto do povo, eu venha a ser obrigado a queimar os meus gostos
e a engolir sapos e a brincar de "boca-de-forno", à semelhança do que aconteceu na China.
De vez em quando, raramente, o povo fica bonito. Mas, para que esse acontecimento raro aconteça,
é preciso que um poeta entoe uma canção e o povo escute:"Caminhando e cantando e seguindo a canção."
Isso é tarefa para os artistas e educadores. O povo que amo não é uma realidade, é uma esperança."



Como este texto me fez refletir...
Para onde estamos caminhando? evoluindo? Andando em círculos...
A falta de autocohecimento (e auto-estima) faz qualquer conhecimento válido, possível e inquestionável...
Quanta fragilidade, vulnerabilidade...
O que é o "adequado"? o que é o "esperado"? E... para quem?
Conhecer, questionar, refletir, discordar, discutir, estudar, gostar e desgostar... movimentos importantes para desenvolver segurança, autonomia, autoconfiança e atitude...
O caminho do "conhecer-se" do "despertar" está aí... e faz toda a diferença...
Pense, questione... busque respostas... crie coragem e consciência!

domingo, 5 de setembro de 2010

lições da psicossomatica...


Encontrei esse texto em alguns blogs de amigos e não pude deixar de postar aqui...
Fique atento pois é a pura verdade...
O importante é estar atento, endender os sintomas, procurar ajuda, mudar padrões...
Adoro a Psicossomática! Adoro a Psicologia!

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

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