Passei a tarde com amigas queridas e me peguei pensando o quanto algumas pessoas nos fazem bem e outras nos fazem mal... Exitem pessoas que nutrem a alma e outras que nos consomem com um vampirismo energético violento...
Quanto julgamento desnecessário, quanto afastamento sem necessidade...
Sou da opinião que ninguém precisa agradar ninguém mas todos devem respeitar-se, no mínimo!
Quem julga um dia será julgado... engana-se quem se considera perfeito! A perfeíção é relativa e sinceramente não acho que exista um consenso nisso...
Acredito em empatia, em química, em olhares cúmplices, parceria, lealdade...
Se você está ao lado de alguém que te deixa à vontade, você pode falar do que quiser, rir de qualquer coisa, e as opiniões são semelhantes ou no mínimo complementares, tudo flui... a conversa é leve, o tempo voa e a distância não existe...
Agora quando "os santos não batem" 5 minutos são intermináveis, tudo é divergência, o silêncio impera, julgamentos absurdos, interpretações inadequadas e conversas vazias... depois vem o peso! o sono! o cansaço! Eu sinto isso fisicamente... SOCORRO!!!!
Outro dia me deparei com o seguinte pensamento:
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
E não deveria ser assim com todo mundo? não seria mais bonito? mais romantico? mais poético? Talvez, mas não seria real não é verdade!?!
Então nos resta enfrentar o mundo real mais inteiros, entendendo nossas metades, nosso lado sombra...
Bom final de semana!
Um comentário:
lindo querida...me sinto assim tbém.
E que músicas as do Oswaldo, né?
sempre surpreendendo.bjocas
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